Pelo andar da carruagem dentro de pouco tempo será bem mais excitante assistir uma partida de Xadrez onde o silêncio é fator predominante para o bom desenrolar do jogo. A atmosfera que envolve um duelo entre enxadristas é extremamente emocionante e ao mesmo tempo tensa, pois os gladiadores devem estar atentos a cada possível movimento inimigo, a batalha ali travada é digna de aplausos pela capacidade intelectual dispensada em antever jogadas e se armar para contra-atacar neutralizando a ofensiva inimiga e concomitantemente causando baixas no seu oponente. Tudo ocorre em questão de segundos, que vai se repetindo até que um dos reis seja destronado.
Já velho e bom futebol, (quero ressaltar que nada tenho eu contra o nobre jogo de tabuleiro do qual me limito mover as pedras sem nenhuma estratégia) o esporte da massa onde os pobres e ricos se igualam mesmo que seja por 90 minutos mais os acréscimos do arbitro sofre com as retaliações impostas pela FIFA e CBF.
Fica proibido qualquer comemoração pelos gols marcados, chega-se ao absurdo de se proibir a dança do "CREW" sob pena de serem punido com cartão amarelo e ou vermelho.
A corrente de cartolas que defendem o celibato entre os adeptos do futebol seja ele jogador, treinador, torcedor e afins. Pois manifestar a alegria pelo gol momento auge do espetáculo da bola, não é mais permitido nos campos de todo o mundo principalmente, nos campos do país do futebol. A relatos de conventos onde se vive em clausura absoluta que partidas de futebol são disputadas pelas "Irmãs" onde é permitido as mais diferentes formas de comemoração.
Mas no estranho mundo do futebol moderno torcedores não podem mais torcer por seu time de coração, pois na vitória de sua equipe, ao comemorar a desgraça alheia poderão ser enquadrados pelo crime de racismo.
É triste saber que costumes do velho continente sejam inseridos obrigatoriamente em terras latino-americana, onde se torce com o coração e não com a razão...
Sem dúvidas existem abusos, de meia dúzia de desocupados, mas grande massa não deve pagar pela incompetência de outra meia dúzia.